Cecília Meireles
imagem google
Opressoras palavras
que mal (ditas)
reverberam falácias:
- quanto vale uma corrompida
metáfora?
Opressora desigualdade
estampada nas crônicas
dos viadutos
nos cárceres das calçadas:
- quem acalentará os sonhos
ah, inevitável alvorada!
Opressora discriminação
pelo silencioso véu legalizada:
- mas, noite e dia não são adornos
de um único céu?
“Não sou alegre
nem sou triste...”
E no deserto da indiferença
entre opressores e oprimidos
a poesia, simplesmente,
resiste...
Poema vencedor do Prêmio Literário Ziraldo
10a Feira do Livro de Ribeirão Preto/SP
Mário Massari
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Opressoras palavras
que mal (ditas)
reverberam falácias:
- quanto vale uma corrompida
metáfora?
Opressora desigualdade
estampada nas crônicas
dos viadutos
nos cárceres das calçadas:
- quem acalentará os sonhos
ah, inevitável alvorada!
Opressora discriminação
pelo silencioso véu legalizada:
- mas, noite e dia não são adornos
de um único céu?
“Não sou alegre
nem sou triste...”
E no deserto da indiferença
entre opressores e oprimidos
a poesia, simplesmente,
resiste...
Poema vencedor do Prêmio Literário Ziraldo
10a Feira do Livro de Ribeirão Preto/SP
Mário Massari
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